OLHAR PARA A REVISTA CAIS
Aventurei-me, bati à porta 49 da Rua do Vale Formoso de Cima e deparei-me com pessoas cheias de lições de vida em troca de experiências que, num círculo virtuoso de dar e receber, se preocupavam verdadeiramente umas com as outras.
Ao desbravar a circunstância da Revista CAIS, descobri a Associação CAIS e abri caminho numa realidade até então razoavelmente distante. De então para cá, os coletes já não são encarnados, mas sim de um amarelo pleno de luminosidade capaz de conferir força e dignidade à vida de quem os enverga com orgulho.
E de quem, na Associação, em Lisboa e no Porto, dedica os seus dias a capacitar e dignificar pessoas a quem todos devemos o estatuto de cidadãos de pleno direito, também no que à autonomia e ao acesso ao trabalho diz respeito. Talvez por isso, seja cada vez maior o número de empresas que assumem compromissos a todos os títulos louváveis em relação à CAIS.
O Futebol de Rua, a CAIS Recicla, o Reflex, o Prato Cheio, o Fazer pArte, são algumas das iniciativas que têm contribuído para a mudança na vida de pessoas a quem os direitos humanos não podem ser negados. Entendem-no bem todas as pessoas que convidei para participarem nesta edição da Revista CAIS e que, prontamente, responderam à chamada com um sim de boca cheia. A todos o meu maior bem-haja.
A escassos seis anos para cumprimento das metas inseridas nos objetivos de desenvolvimento sustentável, cabe-nos a todos nós, cidadãos responsáveis, levarmos por diante o nosso dever em prol de comunidades mais inclusivas. A CAIS cumpre este ano trinta anos de existência. E com eles todo um histórico sobre pessoas a quem a Associação mudou a vida… Para melhor. Saibamos, pois, estar atentos e brindarmos a uma Associação cuja missão reside na nobreza de todos os que dela dependem, nela acreditam e a ela se entregam de alma e coração. E assim, sim, teremos um 2024 e um futuro em cheio. Parabéns, CAIS!