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Janeiro 28, 2025  |  Por Ana Monteiro In Newsletter

VOLUNTÁRI@S EM AÇÃO — ENTREVISTA A DANIELA COELHO

VOLUNTARIA_DANIELA

Ser voluntária — Entrevista a Daniela Coelho 


O Poema “Tabacaria” de Álvaro de Campos (um dos heterónimos de Fernando Pessoa) tem um verso que resume toda esta entrevista “… tenho em mim todos os sonhos do mundo”. 

Daniela Coelho, voluntária na Cais, 22 anos, extrovertida, mas também tímida, orientou durante alguns meses as aulas de informática, até ser convidada a integrar um projecto com crianças, em França, da European Solidarity Corps. Todos os sonhos desta jovem se mantêm intactos e prontos para serem alcançados, ou pela nobreza em ser voluntária, ou por outros caminhos. 

O ser voluntária no caso da Daniela é tentar fazer a diferença, melhorar as condições de vida das pessoas, identificar o sofrimento do outro e dispor a ajudar, é doação, missão, mas sempre com valores éticos do voluntário em si. Como a Daniela disse em certa altura desta entrevista “O voluntário tem de ter valores como ajudar o outro e ter a ética do voluntariado na sua essência”. 

Que a Daniela consiga atingir todos os seus sonhos. 

 

Daniela Coelho, esta entrevista está a ser feita no dia em que se comemora o Dia Internacional para a Eliminação da Violência sobre as Mulheres, dia 25 de Novembro. 

Sim, eu sei. Acho que Portugal é um País seguro, eu por exemplo, até aos dias de hoje nunca senti qualquer tipo de violência, assim como as mulheres que eu conheço também não. Mas sei de mulheres que sim, que sofreram e sofrem com  violência doméstica. 

Hoje é o teu último dia de voluntariado na Cais, diz-me o que é ser voluntário? 

Quando eu penso em voluntariado, penso que é ajudar o próximo sem nada em troca. Contaram-me que em certos países é voluntariado ajudar os mais idosos, e os mais jovens, a atravessar a rua, o que para nós em Portugal é apenas um acto de gentileza. Ser voluntário é dar, mas também se recebe algo em troca como conhecimento, aprendizagem, dependendo sempre da vontade de cada um, quer do voluntário quer da outra pessoa. 

Como voluntária sentiste alguma obrigação, para estar presente, ou chegar a horas? 

Nunca senti nenhuma obrigação, sempre que tinha de vir, ou tinha alguma coisa marcada na Cais, vinha sem problema algum. Esta foi a minha primeira experiência em voluntariado. O voluntário tem de ter valores como ajudar o outro e ter a ética do voluntariado na sua essência.  

O voluntariado em Portugal tem de saber lidar com emigrantes. Em tua opinião, e pela tua experiência os emigrantes que acompanhaste integraram-se, ou estão integrados sociedade portuguesa? 

Os emigrantes dificilmente se conseguem integrar totalmente na sociedade portuguesa. Existe a barreira linguística, apesar de muitos deles entenderem a língua têm muitas dificuldades em expressar-se em português, a barreira cultural, também é diferente da nossa. Acredito, no entanto, que muitos emigrantes se consigam integrar totalmente, mas as dificuldades são muitas. 

A vida de emigrante deve ser muito difícil. Sais do teu País, deixa a família e os amigos, os locais que conheces e vais para uma realidade diferente, outra cultura, outros costumes, outras pessoas, com a finalidade de viveres melhor. 

Tudo depende da pessoa, do emigrante. Todos se esforçam para se integrarem até uma certa altura. Pelo que sei, e vi, o emigrante quando chega não vem muito feliz por vir até um País diferente, não, pois tiveram de largar tudo nas suas terras. São obrigados a procurarem melhores condições de vida, segurança. 

Como monitora de informática na Cais tiveste algum problema com os emigrantes, tipo de os ensinar, de eles te entenderem? 

Fui monitora de informática básica no óptica do utilizador, e nunca tive algum problema com os emigrantes ou nacionais. O máximo que aconteceu foi eu pedir para eles fazerem um exercício e eles não mostrarem grande interesse. Resolvia então fazer outro tipo de actividade. Todos sabiam que tinham o computador à sua disposição, e insisti sempre para eles o explorassem como entendessem, mas se tivessem alguma dúvida eu estaria ali para ajudar. Nunca os quis obrigar a nada. Como também sou extrovertida e gosto de conhecer pessoas estive à vontade com todos os utentes. 

Falemos sobre solidariedade, palavra que vem do francês “solidarité” e que significa, grosso modo, se identificar com o sofrimento do outro e, principalmente, se dispor a ajudar a solucionar ou amenizar o problema. Apesar da solidariedade que têm aqui na Cais achas que as pessoas que aqui vinham aprender o básico da informática viam algum futuro nesta aprendizagem? 

As pessoas que vinham mais frequentemente, alguns vieram sempre, penso que sim. Pensavam no futuro, que iriam encontrar trabalho, outros apareceram poucas vezes, talvez por pouco interesse ou desconhecimento em informática. 

Mas sim, mesmo aqueles que não são autónomos, têm interesse em aprender, e também é útil terem um computador, para acederem ao e-mail, por vezes é a única oportunidade de saberem as novidades, contactarem com os que deixaram para trás. 

Os mais idosos eram os mais aplicados, os que entendiam mais de informática, e por causa disso sabiam fazer as coisas sem ajuda. Estavam mais à vontade. 

Eu dava mais atenção aqueles que não sabiam nada de nada ou muito pouco, mas nunca descurei os outros. 

Havia aqui famílias? 

Que eu visse não, havia sim, mães solteiras, as outras pessoas eram individuais. 

Como é ensinar/orientar alguém que não tem conhecimento nenhum em informática ou em manusear um computador? 

Aqui é muito informal. Pergunto sempre às pessoas se sabem ligar o computador, se têm alguma noção se clicarem numa ou em outra tecla, explico o que é o computador e o teclado, e se têm e-mail. Abro com eles um e-mail pessoal, no caso de não terem, ensino a procurarem o motor de busca, o Google, tudo a passo e passo, como devem aceder ou utilizar. Ajudei-os a trabalhar com o Excel, com o Power Point e alguns rudimentos da língua portuguesa aos emigrantes. 

Estamos a falar de que taxas etárias, onde viviam? 

A faixa etária dos que aqui vinham é entre os 20 e os 60 anos de idade, a sua maioria na faixa dos 50 anos. A maioria são emigrantes, mas também havia portugueses. Alguns tinham uma noção básica, mas muitos não sabiam nada, praticamente começavam do zero. Estavam mais habituados a comunicar com a família e os amigos pelo telemóvel do que com o computador. A utilização do telemóvel é mais cara, o serviço móvel, para além do telemóvel são dispendiosos. 

A maioria vivia em Lisboa, sozinhos ou em casa de familiares. Os portugueses nunca me apercebi se viviam sozinhos ou em casa de família. 

O que achas da Cais? 

Do que conheço, gosto imenso da Cais e da sua obra. As actividades da Cais são interessantes, as pessoas que cá vêm também acham e aqui é sempre uma oportunidade para eles e elas. Acredito que os utentes que aqui vêm esperam conseguir atingir mais coisas como emprego, casa para viverem, coisas que todas as pessoas deveriam de ter, e se para os portugueses é difícil, para os emigrantes será ainda mais difícil e aí as expectativas que eram altas começam a diminuir. É impossível a Cais satisfazer todas as suas necessidades ou aspirações que são sempre elevadas. 

A Cais trata sempre muito bem todas as pessoas, monitores incluídos, são muito acessíveis, simpáticos, e os utentes são respeitadores. Alguns apareceram aqui uma ou duas vezes e desapareceram, pois, estão numa situação em que querem mais, precisam de mais, tem ideias pré concebidas, têm sobretudo esperança em dias melhores. 

Quais os teus sonhos Daniela? 

 O que eu quero mais nesta altura é viajar, conhecer e ter a minha casa, viver sozinha. Ainda vivo em casa dos meus pais. 

Disseste-me que agora vais para outro projeto de voluntariado em França. Vai ser em outra área, diferente deste de seres monitora de informática na Cais? 

O projecto que vou abraçar tem a ver com crianças, ajudá-las nos trabalhos escolares, nos horários pós-escolares, acompanhá-las, tudo numa comunidade francesa. 

E os teus pais deixam-te ires para França, sozinha? 

Claro que sim, já tenho 22 anos. Vou entrar num projecto de voluntariado pela European  Solidarity Corps. Por mim até já tinha ido mais cedo. Como é no norte de França, numa pequena cidade Arx já estou a aprender francês. 

 


 

Repórter Z | Ricardo Pocinho – VOLUNTÁRIO CAIS — JORNALISMO

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Graça – S. Vicente de Fora (feira da ladra) (sábados – 8h00 – 18h00)

Praça José Queirós – Entreposto 

(2ª feira a domingo, 08h00 – 17h00)

SuperCor Restelo-Rua dos Jerónimos | Rua de Belém 

(3ªfeira a Domingo, das 8h00-19h00)

Campo Pequeno (2ª feira a Domingo, 8h – 19h)

Largo do Rato (2ª feira a domingo, 9h às 21h )

Praça de Espanha | Hotel Corinthia Av Columbano Bordalo Pinheiro

(2ª a sábado, 10h-13h e 14h-18h)

José Barros foi criado em Campo de Ourique e, posteriormente, em Odivelas. Inicialmente foi pintor na construção civil e, mais tarde, distribuiu listas telefónicas das páginas amarelas.

Começou a vender a Revista com 49 anos, porque não tinha um trabalho certo. “A Revista ajudou-me a cuidar da Sónia e da Ana – minhas filhas – e a pagar as despesas”

Aeroporto – saída para Encarnação
(2ª a 6ª feira das 8h às 19h)
Av. Mov. Forças Armadas
(fins de semana das 8h às 19h)
Av. Marechal Gomes da Costa–Rua Vale Formoso Cima  
(2ª , 4ª e Sábados, das 8:00 – 17:30 )
Estrada Circunvalação–Prior Velho 
(3ª, 5ª , 6ª , das 8:00 -17:30)

Rua Engº. Canto Resende | Av António Aguiar (frente El Corte Ingles)

(2ªfeira a Sábado, 10h-17h)

Vítor Freitas é natural do Funchal (Madeira), veio para Lisboa com apenas 7 anos de idade, acompanhado pela mãe e pelas irmãs, e foi estudar para um colégio no Areeiro.

Tem formação em serralharia e em ajudante de cozinha. Foi voluntário no Banco Alimentar, durante três anos. Vende a Revista CAIS há quase oito anos.

Samuel Diarra nasceu no Ségou, em Mali. Aqui, foi professor de História, Francês e Geografia.

Depois de passar por Angola e Marrocos, chega a Portugal em 1988. Trabalhou na construção civil durante 12 anos, no Porto. Mais tarde, veio para Lisboa e começou a vender a Revista CAIS. “A Revista ajuda-me nas despesas.”

José Barros foi criado em Campo de Ourique e, posteriormente, em Odivelas. Inicialmente foi pintor na construção civil e, mais tarde, distribuiu listas telefónicas das páginas amarelas.

Começou a vender a Revista com 49 anos, porque não tinha um trabalho certo. “A Revista ajudou-me a cuidar da Sónia e da Ana – minhas filhas – e a pagar as despesas”

João Marques é natural de Ovar, tem duas filhas e um neto.

Foi ladrilhador desde os 14 anos, em Lisboa. Devido a um problema de coração teve de ser operado, deixou de conseguir trabalhar e foi assim que chegou até à Associação CAIS, para pedir ajuda!

Vende a Revista há um ano, “ajuda-me muito”, diz o João.

Elena Lacatusu nasceu na Roménia. Veio para Portugal, com 35 anos, juntamente com a irmã e com o sobrinho, o seu “filho do coração”.

Conheceu a CAIS através da AMI de Olaias e já vende a Revista há 21 anos.

“Se não fosse a Revista não sei como seria, os meus compradores são quem mais me ajuda. Obrigada!”

“Na vida não se gasta dinheiro. Gasta-se tempo. E se gastares demasiado tempo a fazer dinheiro, ficas sem tempo”.

Alex Popscu nasceu em Fasi, na Roménia. Frequentou a licenciatura em Geoquímica, mas quase sempre trabalhou em cozinha, ainda assim, ficou em situação de sem-abrigo.

Aos 19 anos foi para a Holanda trabalhar e, posteriormente, viajou por toda a Europa. Está em Portugal desde 2020.

Através da Revista CAIS conhece e fala com pessoas, organiza e gere o seu tempo e dinheiro.

António Pia nasceu em Nossa Senhora de Machede, em Évora. Trabalhou num escritório até fazer 24 anos de casa, casou-se e foi viver para o Brasil.

Depois do término do casamento, voltou para Portugal onde teve 1 filho, Marco Filipe, que acabou por falecer com apenas 14 anos.

A sua vida foi uma aventura e sente que se perdeu em alguns momentos, no entanto, nunca deixou de trabalhar!

Depois de conhecer a CAIS, começou a vender a Revista, “Um projeto que me tem ajudado muito.”, diz.

Carlos Almeida é natural de Lamego, mas veio para Lisboa com apenas 2 anos de idade. Sempre viveu com a mãe e nunca foi à escola porque o pai não deixava.

Começou a trabalhar com 12 anos na construção civil e ganhava 7 escudos por dia. Posteriormente, trabalhou nas Páginas Amarelas no Porto e com 29 anos começou a vender a Revista CAIS, que sempre o ajudou com as contas lá de casa.