Todos deveríamos querer um mundo melhor, mais igual na satisfação das necessidades básicas de cada um, porque é possível, se soubéssemos e quiséssemos distribuir melhor os recursos que temos ao nosso dispor, e, que são pertença de todos. Bastaria pensarmos na nossa fragilidade humana, cuja existência é tão limitada.
Acompanhamos as causas da “CAIS” , pois é um caminho para se atingir essa missão nobre em busca de melhor vida, para os que a sorte não ajudou.
Queremos dar força às iniciativas que olham para o semelhante. Não podemos fechar os olhos ao que se passa do outro lado da rua, aos que caminham e ficam no mesmo sítio, indefesos perante as adversidades.
A CIMACA, é uma média empresa comercial, que não se abstrai do que se passa na sociedade, sentindo as dificuldades alheias.
Trabalhamos, produzimos e também distribuímos. Gostaríamos de ir mais longe, mas os critérios dominantes não acompanham essa vertente de necessidades.
E, é por isso que queremos apoiar esta causa, sempre nobre, que ajuda e acarinha a fragilidade humana, que se arrasta, dia a dia, na esperança perdida de encontrar uma razão de viver.
As forças da solidariedade perdem-se nas burocracias acrescidas e desenhadas de forma incompreensível. Não se cumprem, desviam-se.
Nos meus primeiros tempos, testemunhei situações muito difíceis: alguma fome, muito frio, muita resistência para se sobreviver.
O ser humano aguenta-se e resiste à míngua, com migalhas, perante tanta fartura que incomoda e se estraga.
Não escondemos as evoluções sucessivas ao longo dos tempos, uma vivencia mais equitativa, melhorias substanciais na vida das pessoas. Mas, tapa-se de um lado e destapa-se no outro.
Parece que a miséria percorre o mundo inteiro.
E, para grande preocupação nossa, persiste a mente humana da destruição.
O povo semeia para comer. Os mestres, por prazer, destroem as colheitas.
Parece um paradoxo! Ou melhor, é. O pouco esforço que juntos fazemos é uma força muito grande para diminuir as desigualdades do mundo. É para isso que existe a CAIS!