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Junho 15, 2021  |  Por Inês Braizinha In Newsletter

“Uma oficina onde se transforma tudo – em primeiro lugar, vidas”

Destaque notícias (10)

Nuno do Carmo, Coordenador do Centro CAIS Porto e do projeto CAIS Recicla entre 2018 e 2021

Nenhuma organização ou projeto estanque sobrevive no tempo. Independentemente do que possamos fazer, na vida, é imperativo que percebamos porque o fazemos, qual o caminho que seguimos, e qual o impacto das nossas ações – e a CAIS tenta, desde a sua fundação há 27 anos, encontrar formas inovadoras de contribuir para uma sociedade mais digna e justa. Há uma certa irreverência, que visa não só encontrar soluções inclusivas e capacitantes, mas também abrir novos caminhos, promovendo uma reflexão sobre a sociedade que queremos.

A CAIS Recicla é um dos nossos principais projetos de capacitação. Somos uma oficina criativa, que transforma materiais desperdícios em produtos de papelaria eco-friendly – sendo estes produtos manufaturados por beneficiários da Associação CAIS. O nosso impacto é, assim, duplo – social, pois promovemos novas oportunidades de capacitação e integração para cidadãos talentosos numa situação de vulnerabilidade, e ambiental, pois evitamos que grandes quantidades de desperdício acabem em aterros.

E, nestes últimos 3 anos, conseguimos transformar radicalmente o projeto, de modo a exponenciar ainda mais o impacto criado. Uma nova equipa de gestão trouxe uma nova filosofia em que se procurou, numa primeira fase, consolidar processos internos, depois desenvolver uma nova linha de imagem e comunicação e depois expandir e consolidar o projeto.

Um projeto não poderá nunca ser sustentável se não envolver a população. E, por isso, ouvimos toda a gente. De artesãos presentes e passados, a designers, a clientes, a fornecedores. Queríamos perceber o que melhor funcionava, o que poderia ser adaptado, o que poderia ser desenvolvido. Queríamos também ter uma filosofia coerente e inclusiva. E, tendo as conclusões desta auscultação como base, iniciamos uma onda de mudanças.

Adaptamos os processos às pessoas, pois alguns exigem características específicas, a nível de motricidade fina e visão, por exemplo. Adaptamos horários, cargas de trabalho, criando um espaço em que todos são bem-vindos. Criou-se um espírito comunitário, em que a voz de todos é importante, mas em que o espaço de cada um é personalizado.

E, depois, inventamos. Há um espaço para a criatividade e inovação – os produtos que, hoje, criamos, são sempre únicos, pois dependem dos materiais que temos disponíveis. Não impomos limites ao que fazemos, e desafiamos todos os que connosco colaboram a imaginar.

Estas mudanças tiveram um impacto imediato. Crescemos continuamente, adquirimos novas máquinas e ferramentas. Envolvemos mais pessoas, tendo em 3 anos quase duplicado o número de artesãos.  Fazemos mais, e com mais detalhe e qualidade, conseguindo hoje responder a qualquer encomenda. Renovamos um espaço, que hoje é a nossa oficina e showroom – queríamos conquistar essa dimensão, estar acessíveis e sermos transparentes, de modo a que qualquer pessoa possa ter um contacto direto com o nosso trabalho, produtos e processos.

Em paralelo a essas transformações, expandimos a nossa base de clientes, enviando produtos para novos clientes em Portugal e no Luxemburgo. Apesar dos nossos planos para 2020 terem sido gravemente afetados pela pandemia, utilizamos os períodos de confinamento para o desenvolvimento da nossa imagem e linha de comunicação, assente em 3 pilares – vidas, produtos, e clientes. Pretendemos, assim, ser coerentes em toda a nossa mensagem. Transformamos as vidas dos beneficiários, os produtos/materiais em que tocamos, e os clientes que colaboram connosco, criando assim, em conjunto, valor social e ambiental.

Envolvemos ainda mais os clientes em todo o processo. De brochuras, a posters, a lonas e bandeiras, a maior parte das organizações tem materiais obsoletos, que tentamos integrar nos nossos produtos – o que resulta não apenas num maior impacto ambiental, mas cria também uma maior ligação emocional entre o cliente e o produto.

Desenvolvemos também novas métricas de impacto, de modo a conseguirmos perceber o nosso projeto nas 3 dimensões acima descritas. Avaliamos a evolução dos artesãos e colaboradores não só no desenvolvimento das suas competências profissionais, mas também no seu bem-estar pessoal. Hoje, temos pessoas e parceiros que nos procuram ativamente e trabalhamos com uma equipa saudável e feliz, em tudo dedicada ao projeto e seu crescimento. 100% dos nossos clientes responderam que voltariam a encomendar os nossos produtos, com uma média de satisfação de 4.75 em 5.

Para 2021, temos planeado terminar a renovação da oficina, de modo a podermos potenciá-la ainda mais. Mantenha-se atento pois, em breve, vamos lançar uma nova coleção de produtos. Contratamos, pela primeira vez na nossa história, alguém para gerir a produção. Estamos a preparar uma loja online, a aquisição de novas máquinas e ferramentas, e a experimentar com novos processos manuais, como serigrafia e linografia.

Temos uma missão clara e um rumo que temos vindo a traçar com o apoio de todos. Continuaremos abertos a novas formas de criar um impacto positivo na vida dos nossos beneficiários e parceiros, assim como a formas de reduzir desperdício. Esperamos que nos desafie e que se junte a nós nesta onda de transformação.

Entrem em contato através do caisrecicla@cais.pt

Todas as nossas ligações em linktr.ee/caisrecicla

 

 

Nota biográfica:

Coordenador do Centro CAIS Porto, da Associação CAIS, e do projeto CAIS Recicla, desde 2018.

Viveu, por motivos profissionais e académicos, em 10 países. Com experiência na área social, desenvolvimento comunitário, e relações internacionais, em tópicos distintos, desde populações vulneráveis, acesso à educação, reconciliação pós-conflito, inovação social, e alterações climáticas, foi mantendo ligação tanto a organizações internacionais como a pequenas ONGs de âmbito local, em pontos remotos do planeta. A sua ligação à academia é intermitente, tendo sido docente universitário na Malásia, num programa para populações refugiadas da Birmânia/Myanmar, e convidado em algumas universidades na Tailândia e Portugal.

É formado em Ciência Política, Mestre em Assuntos Públicos Europeus, pós-graduado em Serviço Social [ISCTE-IUL], Direito das Autarquias Locais e Urbanismo [FDUP], e Gestão de Organizações de Economia Social [UCP], tendo igualmente concluído a parte curricular do Doutoramento em Ciência Política da UCP.

Antigo jogador de hóquei em patins e triatleta de longa distância [hoje fora de forma]; fotógrafo e pintor amador.

Acredita em integridade, em bravura, e na necessidade de desenvolvermos uma cultura comunitária assente em valores de partilha e apoio mútuo.

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Praça José Queirós – Entreposto 

(2ª feira a domingo, 08h00 – 17h00)

SuperCor Restelo-Rua dos Jerónimos | Rua de Belém 

(3ªfeira a Domingo, das 8h00-19h00)

Campo Pequeno (2ª feira a Domingo, 8h – 19h)

Largo do Rato (2ª feira a domingo, 9h às 21h )

Praça de Espanha | Hotel Corinthia Av Columbano Bordalo Pinheiro

(2ª a sábado, 10h-13h e 14h-18h)

José Barros foi criado em Campo de Ourique e, posteriormente, em Odivelas. Inicialmente foi pintor na construção civil e, mais tarde, distribuiu listas telefónicas das páginas amarelas.

Começou a vender a Revista com 49 anos, porque não tinha um trabalho certo. “A Revista ajudou-me a cuidar da Sónia e da Ana – minhas filhas – e a pagar as despesas”

Aeroporto – saída para Encarnação
(2ª a 6ª feira das 8h às 19h)
Av. Mov. Forças Armadas
(fins de semana das 8h às 19h)
Av. Marechal Gomes da Costa–Rua Vale Formoso Cima  
(2ª , 4ª e Sábados, das 8:00 – 17:30 )
Estrada Circunvalação–Prior Velho 
(3ª, 5ª , 6ª , das 8:00 -17:30)

Rua Engº. Canto Resende | Av António Aguiar (frente El Corte Ingles)

(2ªfeira a Sábado, 10h-17h)

Vítor Freitas é natural do Funchal (Madeira), veio para Lisboa com apenas 7 anos de idade, acompanhado pela mãe e pelas irmãs, e foi estudar para um colégio no Areeiro.

Tem formação em serralharia e em ajudante de cozinha. Foi voluntário no Banco Alimentar, durante três anos. Vende a Revista CAIS há quase oito anos.

Samuel Diarra nasceu no Ségou, em Mali. Aqui, foi professor de História, Francês e Geografia.

Depois de passar por Angola e Marrocos, chega a Portugal em 1988. Trabalhou na construção civil durante 12 anos, no Porto. Mais tarde, veio para Lisboa e começou a vender a Revista CAIS. “A Revista ajuda-me nas despesas.”

José Barros foi criado em Campo de Ourique e, posteriormente, em Odivelas. Inicialmente foi pintor na construção civil e, mais tarde, distribuiu listas telefónicas das páginas amarelas.

Começou a vender a Revista com 49 anos, porque não tinha um trabalho certo. “A Revista ajudou-me a cuidar da Sónia e da Ana – minhas filhas – e a pagar as despesas”

João Marques é natural de Ovar, tem duas filhas e um neto.

Foi ladrilhador desde os 14 anos, em Lisboa. Devido a um problema de coração teve de ser operado, deixou de conseguir trabalhar e foi assim que chegou até à Associação CAIS, para pedir ajuda!

Vende a Revista há um ano, “ajuda-me muito”, diz o João.

Elena Lacatusu nasceu na Roménia. Veio para Portugal, com 35 anos, juntamente com a irmã e com o sobrinho, o seu “filho do coração”.

Conheceu a CAIS através da AMI de Olaias e já vende a Revista há 21 anos.

“Se não fosse a Revista não sei como seria, os meus compradores são quem mais me ajuda. Obrigada!”

“Na vida não se gasta dinheiro. Gasta-se tempo. E se gastares demasiado tempo a fazer dinheiro, ficas sem tempo”.

Alex Popscu nasceu em Fasi, na Roménia. Frequentou a licenciatura em Geoquímica, mas quase sempre trabalhou em cozinha, ainda assim, ficou em situação de sem-abrigo.

Aos 19 anos foi para a Holanda trabalhar e, posteriormente, viajou por toda a Europa. Está em Portugal desde 2020.

Através da Revista CAIS conhece e fala com pessoas, organiza e gere o seu tempo e dinheiro.

António Pia nasceu em Nossa Senhora de Machede, em Évora. Trabalhou num escritório até fazer 24 anos de casa, casou-se e foi viver para o Brasil.

Depois do término do casamento, voltou para Portugal onde teve 1 filho, Marco Filipe, que acabou por falecer com apenas 14 anos.

A sua vida foi uma aventura e sente que se perdeu em alguns momentos, no entanto, nunca deixou de trabalhar!

Depois de conhecer a CAIS, começou a vender a Revista, “Um projeto que me tem ajudado muito.”, diz.

Carlos Almeida é natural de Lamego, mas veio para Lisboa com apenas 2 anos de idade. Sempre viveu com a mãe e nunca foi à escola porque o pai não deixava.

Começou a trabalhar com 12 anos na construção civil e ganhava 7 escudos por dia. Posteriormente, trabalhou nas Páginas Amarelas no Porto e com 29 anos começou a vender a Revista CAIS, que sempre o ajudou com as contas lá de casa.