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Dezembro 14, 2020  |  Por Eloísa Silva In Newsletter

Uma História Sem Preconceitos

imagem editorial

Somos, seres humanos, resultado da diversidade e por isso tão imensamente ricos. Ao longo de milhares de anos da nossa história enquanto espécie trocámos genes e saberes, ideias e formas de fazer, credos e sonhos; percorremos terras, criámos territórios, fomos imigrantes e emigrados; enfim … misturámo-nos e recriámo-nos. Somos, afinal, produto de quase tudo e de todos.

Mas há ainda quem feche os olhos a esta belíssima História, embora ela esteja bem registada no nosso património genético e cultural. Hoje, a diversidade é frequentemente sinónimo de exclusão e esta traz consigo a pobreza, a falta de protecção, de tecto, de alimento e de alento…

Neste labirinto universal de tantas histórias que o Passado nos legou, deixamos aqui uma que nos recorda que o diverso e o diferente fazem parte da nossa história comum; e são dos bens mais valiosos de que a humanidade se deve orgulhar.

Foi há 29000 anos e teve lugar num vale bem profundo, de paredes calcárias quase verticais, pontuadas por abrigos rochosos que serviram de refúgio a grupos de caçadores paleolíticos. Num desses abrigos, um grupo de caçadores de um clã que utiliza regularmente o sítio para acampamento temporário enterra um dos seus membros mais jovens junto a uma reentrância ali existente. O evento é preparado com todo o cuidado, seguindo uma série de gestos que a Arqueologia pôde descodificar. O grupo abre uma pequena depressão no solo, queima uma ramada de pinheiro silvestre e dispõe as cinzas no seu interior. Sobre elas coloca o pequeno corpo de uma criança que pereceu durante o seu quarto ano de vida. A criança é colocada de costas, ligeiramente flectida para a sua esquerda, braços estendidos ao longo das ancas e pés juntos. Vai embrulhada numa mortalha tingida de ocre vermelho; na cabeça leva um gorro ornamentado com caninos de veado; no pescoço um colar de conchas de caracol do mar. Antes do fecho da cova é colocado o corpo de um pequeno coelho entre as suas pernas, quem sabe para o acompanhar na viagem que se segue.

Durante milhares de anos o contexto sepulcral manteve-se praticamente inalterável até à sua descoberta acidental em 1998, pouco tempo antes da celebração da quadra natalícia. O Menino do Lapedo é dado a conhecer à humanidade na noite de consoada, pela televisão nacional.

Os estudos entretanto realizados ao esqueleto desta criança revelaram um conjunto de características morfológicas consideradas arcaicas, muito próximas das observadas nos grupos neandertais. Estes dados implicavam que, em determinado momento da sua coexistência, as populações neandertais e as populações anatomicamente modernas se tenham cruzado entre si, resultando em descendência fértil. Esta hipótese gerou desconfiança e polémica à época, foi debatida no meio científico, mas também na sociedade, impulsionou as investigações sobre a origem da nossa espécie. Hoje, 20 anos após esta descoberta, a hipótese então colocada tornou-se um dado científico inquestionável, confirmado pela ciência genética.

Somos, humanos, fruto milenar do movimento e do cruzamento de populações e de culturas diversas e é por esta razão que a classificação legal do Menino do Lapedo como Tesouro Nacional assume uma enorme relevância no tempo que nos coube a todos partilhar.

Saibamos recordar esta história quando alguém nos bater à porta!

no Abrigo do Lagar Velho, no Vale do Lapedo (Leiria)

Ana Cristina Araújo e Ana Maria Costa

 

Biografia

Ana Cristina Araújo é arqueóloga e Ana Maria Costa é geóloga. Trabalham, ambas, no Laboratório de Arqueociências (LARC) da Direcção Geral do Património Cultural (DGPC), em Lisboa, onde produzem conhecimentos sobre o Passado. Têm, igualmente, dedicado muito do se tempo a divulgar a ciência arqueológica através de conferências, visitas guiadas, guiões e conteúdos para museus destacando-se The Lapedo Child and Other Stories from Lagar Velho Rock Shelter, inaugurada no Archaeological Museum in Zagreb, Croácia, em Dezembro de 2018, encontrando-se ainda em itinerância por diversos museus de cidades croatas.

Legenda da Fotografia composta

Da esquerda para a direita: esqueleto do Menino do Lapedo montado em laboratório (Foto JP Ruas| ADF); conjunto de adornos sobre canino de veado e concha de caracol do mar (Foto JP Ruas| ADF); Abrigo do Lagar Velho, visto de Norte (Foto F. Almeida); esqueleto em processo de escavação (Foto J. Zilhão); Fotografia retirada da curta-metragem Uma História com 29 000 anos, recriação imaginada do enterramento do Menino do Lapedo, produção da ArqueoHoje Lda para o Museu Municipal de Leiria.

 

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(2ª feira a domingo, 08h00 – 17h00)

SuperCor Restelo-Rua dos Jerónimos | Rua de Belém 

(3ªfeira a Domingo, das 8h00-19h00)

Campo Pequeno (2ª feira a Domingo, 8h – 19h)

Largo do Rato (2ª feira a domingo, 9h às 21h )

Praça de Espanha | Hotel Corinthia Av Columbano Bordalo Pinheiro

(2ª a sábado, 10h-13h e 14h-18h)

José Barros foi criado em Campo de Ourique e, posteriormente, em Odivelas. Inicialmente foi pintor na construção civil e, mais tarde, distribuiu listas telefónicas das páginas amarelas.

Começou a vender a Revista com 49 anos, porque não tinha um trabalho certo. “A Revista ajudou-me a cuidar da Sónia e da Ana – minhas filhas – e a pagar as despesas”

Aeroporto – saída para Encarnação
(2ª a 6ª feira das 8h às 19h)
Av. Mov. Forças Armadas
(fins de semana das 8h às 19h)
Av. Marechal Gomes da Costa–Rua Vale Formoso Cima  
(2ª , 4ª e Sábados, das 8:00 – 17:30 )
Estrada Circunvalação–Prior Velho 
(3ª, 5ª , 6ª , das 8:00 -17:30)

Rua Engº. Canto Resende | Av António Aguiar (frente El Corte Ingles)

(2ªfeira a Sábado, 10h-17h)

Vítor Freitas é natural do Funchal (Madeira), veio para Lisboa com apenas 7 anos de idade, acompanhado pela mãe e pelas irmãs, e foi estudar para um colégio no Areeiro.

Tem formação em serralharia e em ajudante de cozinha. Foi voluntário no Banco Alimentar, durante três anos. Vende a Revista CAIS há quase oito anos.

Samuel Diarra nasceu no Ségou, em Mali. Aqui, foi professor de História, Francês e Geografia.

Depois de passar por Angola e Marrocos, chega a Portugal em 1988. Trabalhou na construção civil durante 12 anos, no Porto. Mais tarde, veio para Lisboa e começou a vender a Revista CAIS. “A Revista ajuda-me nas despesas.”

José Barros foi criado em Campo de Ourique e, posteriormente, em Odivelas. Inicialmente foi pintor na construção civil e, mais tarde, distribuiu listas telefónicas das páginas amarelas.

Começou a vender a Revista com 49 anos, porque não tinha um trabalho certo. “A Revista ajudou-me a cuidar da Sónia e da Ana – minhas filhas – e a pagar as despesas”

João Marques é natural de Ovar, tem duas filhas e um neto.

Foi ladrilhador desde os 14 anos, em Lisboa. Devido a um problema de coração teve de ser operado, deixou de conseguir trabalhar e foi assim que chegou até à Associação CAIS, para pedir ajuda!

Vende a Revista há um ano, “ajuda-me muito”, diz o João.

Elena Lacatusu nasceu na Roménia. Veio para Portugal, com 35 anos, juntamente com a irmã e com o sobrinho, o seu “filho do coração”.

Conheceu a CAIS através da AMI de Olaias e já vende a Revista há 21 anos.

“Se não fosse a Revista não sei como seria, os meus compradores são quem mais me ajuda. Obrigada!”

“Na vida não se gasta dinheiro. Gasta-se tempo. E se gastares demasiado tempo a fazer dinheiro, ficas sem tempo”.

Alex Popscu nasceu em Fasi, na Roménia. Frequentou a licenciatura em Geoquímica, mas quase sempre trabalhou em cozinha, ainda assim, ficou em situação de sem-abrigo.

Aos 19 anos foi para a Holanda trabalhar e, posteriormente, viajou por toda a Europa. Está em Portugal desde 2020.

Através da Revista CAIS conhece e fala com pessoas, organiza e gere o seu tempo e dinheiro.

António Pia nasceu em Nossa Senhora de Machede, em Évora. Trabalhou num escritório até fazer 24 anos de casa, casou-se e foi viver para o Brasil.

Depois do término do casamento, voltou para Portugal onde teve 1 filho, Marco Filipe, que acabou por falecer com apenas 14 anos.

A sua vida foi uma aventura e sente que se perdeu em alguns momentos, no entanto, nunca deixou de trabalhar!

Depois de conhecer a CAIS, começou a vender a Revista, “Um projeto que me tem ajudado muito.”, diz.

Carlos Almeida é natural de Lamego, mas veio para Lisboa com apenas 2 anos de idade. Sempre viveu com a mãe e nunca foi à escola porque o pai não deixava.

Começou a trabalhar com 12 anos na construção civil e ganhava 7 escudos por dia. Posteriormente, trabalhou nas Páginas Amarelas no Porto e com 29 anos começou a vender a Revista CAIS, que sempre o ajudou com as contas lá de casa.