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Janeiro 6, 2022  |  Por Eloísa Silva In Newsletter

Desigualdades sociais e ação

Design sem nome (1)

Se pararmos um pouco para pensar, rapidamente concluímos que o mundo em vivemos é profundamente marcado por desigualdades sociais, desigualdades que, em primeiro lugar, marcam profundamente os que delas são vítimas. Pense-se na habitação, na saúde, na alimentação, na educação, no emprego, no rendimento, no acesso à cultura ou ao lazer, na possibilidade de exercício de cidadania, e veja-se a distância indecente que separa os mais ricos dos países desenvolvidos dos mais pobres dos países em desenvolvimento. Mas veja-se igualmente a distância que separa os muito ricos dos países em desenvolvimento da massa da restante população, e essa distância não é menos chocante do que a anterior.

Para lá da questão da desigualdade de condições de existência e das graves divisões sociais que elas geram, considerem-se também as desigualdades de género. Se elas vêm sendo eliminadas ou mitigadas, em muitos aspetos, nos países ocidentais, apresentam-se das maneiras mais brutais noutras partes do mundo, onde meninas e mulheres têm o acesso à escola, ao emprego, a uma vida própria, severamente limitado ou literalmente impedido. E considerem-se ainda as minorias étnico-raciais em muitos lugares do planeta, sobrevivendo em condições precárias e sendo alvos fáceis de preconceito e discriminação, o que condiciona, por vezes de modo inexorável, as possibilidades de vida dos seus membros.

A omnipresença das desigualdades sociais, a sua dimensão quase incomensurável, tem o efeito perverso adicional da sua naturalização, de se achar que tal desumanização é inerente à condição humana, e assim desanimar o combate que lhes é devido. Desenvolvimento económico, democracia, respeito pelos direitos humanos, políticas sociais eficazes constituem o caminho possível para mudar este estado de coisas.

Deixando a escala global, e passando para a realidade portuguesa e para as desigualdades socioeconómicas que nos tocam de perto – e não esqueçamos que Portugal é dos países europeus em que a diferença de condições de vida entre os mais ricos e os mais pobres é maior –, os desafios e os modos de os enfrentar são conhecidos.

Do lado do mercado, a necessidade de mais e melhor crescimento económico, que traga salários mais altos, que minimize o desemprego e o subemprego, que elimine a situação absurda de, trabalhando a tempo inteiro, poder continuar-se pobre. Do lado do Estado, o cumprimento das suas funções sociais, nas várias frentes em que se desdobram, que só mais riqueza económica permitirá assegurar.

Para deixar um tema à reflexão dos leitores, pense-se no exemplo da educação. As crianças e jovens dos territórios onde se concentram os mais pobres, entre os quais muitas famílias de minorias étnico-raciais, tem como única via realista para escaparem à pobreza a realização de trajetos escolares bem-sucedidos. São esses trajetos que trazem competências para a vida profissional e capacidade de exercer plenamente a cidadania. Para que esses trajetos aconteçam é preciso, pelo menos, que as escolas desses lugares sejam as melhores escolas. E são? Ou as melhores escolas estão apenas nos meios socialmente mais favorecidos, frequentadas por crianças e jovens que dispõem, à partida, de vantagens de origem social?

 

Fernando Luís Machado, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

Fernando Luís Machado. Nasceu em 1959, em Luanda. Sociólogo. Professor Associado do Departamento de Sociologia e investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa.

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Praça de Espanha | Hotel Corinthia Av Columbano Bordalo Pinheiro

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José Barros foi criado em Campo de Ourique e, posteriormente, em Odivelas. Inicialmente foi pintor na construção civil e, mais tarde, distribuiu listas telefónicas das páginas amarelas.

Começou a vender a Revista com 49 anos, porque não tinha um trabalho certo. “A Revista ajudou-me a cuidar da Sónia e da Ana – minhas filhas – e a pagar as despesas”

Aeroporto – saída para Encarnação
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Av. Marechal Gomes da Costa–Rua Vale Formoso Cima  
(2ª , 4ª e Sábados, das 8:00 – 17:30 )
Estrada Circunvalação–Prior Velho 
(3ª, 5ª , 6ª , das 8:00 -17:30)

Rua Engº. Canto Resende | Av António Aguiar (frente El Corte Ingles)

(2ªfeira a Sábado, 10h-17h)

Vítor Freitas é natural do Funchal (Madeira), veio para Lisboa com apenas 7 anos de idade, acompanhado pela mãe e pelas irmãs, e foi estudar para um colégio no Areeiro.

Tem formação em serralharia e em ajudante de cozinha. Foi voluntário no Banco Alimentar, durante três anos. Vende a Revista CAIS há quase oito anos.

Samuel Diarra nasceu no Ségou, em Mali. Aqui, foi professor de História, Francês e Geografia.

Depois de passar por Angola e Marrocos, chega a Portugal em 1988. Trabalhou na construção civil durante 12 anos, no Porto. Mais tarde, veio para Lisboa e começou a vender a Revista CAIS. “A Revista ajuda-me nas despesas.”

José Barros foi criado em Campo de Ourique e, posteriormente, em Odivelas. Inicialmente foi pintor na construção civil e, mais tarde, distribuiu listas telefónicas das páginas amarelas.

Começou a vender a Revista com 49 anos, porque não tinha um trabalho certo. “A Revista ajudou-me a cuidar da Sónia e da Ana – minhas filhas – e a pagar as despesas”

João Marques é natural de Ovar, tem duas filhas e um neto.

Foi ladrilhador desde os 14 anos, em Lisboa. Devido a um problema de coração teve de ser operado, deixou de conseguir trabalhar e foi assim que chegou até à Associação CAIS, para pedir ajuda!

Vende a Revista há um ano, “ajuda-me muito”, diz o João.

Elena Lacatusu nasceu na Roménia. Veio para Portugal, com 35 anos, juntamente com a irmã e com o sobrinho, o seu “filho do coração”.

Conheceu a CAIS através da AMI de Olaias e já vende a Revista há 21 anos.

“Se não fosse a Revista não sei como seria, os meus compradores são quem mais me ajuda. Obrigada!”

“Na vida não se gasta dinheiro. Gasta-se tempo. E se gastares demasiado tempo a fazer dinheiro, ficas sem tempo”.

Alex Popscu nasceu em Fasi, na Roménia. Frequentou a licenciatura em Geoquímica, mas quase sempre trabalhou em cozinha, ainda assim, ficou em situação de sem-abrigo.

Aos 19 anos foi para a Holanda trabalhar e, posteriormente, viajou por toda a Europa. Está em Portugal desde 2020.

Através da Revista CAIS conhece e fala com pessoas, organiza e gere o seu tempo e dinheiro.

António Pia nasceu em Nossa Senhora de Machede, em Évora. Trabalhou num escritório até fazer 24 anos de casa, casou-se e foi viver para o Brasil.

Depois do término do casamento, voltou para Portugal onde teve 1 filho, Marco Filipe, que acabou por falecer com apenas 14 anos.

A sua vida foi uma aventura e sente que se perdeu em alguns momentos, no entanto, nunca deixou de trabalhar!

Depois de conhecer a CAIS, começou a vender a Revista, “Um projeto que me tem ajudado muito.”, diz.

Carlos Almeida é natural de Lamego, mas veio para Lisboa com apenas 2 anos de idade. Sempre viveu com a mãe e nunca foi à escola porque o pai não deixava.

Começou a trabalhar com 12 anos na construção civil e ganhava 7 escudos por dia. Posteriormente, trabalhou nas Páginas Amarelas no Porto e com 29 anos começou a vender a Revista CAIS, que sempre o ajudou com as contas lá de casa.