Filipe Santos, 26 anos é um alfacinha de gema. Nasceu e sempre viveu na freguesia de Marvila. “Sempre fui uma criança normal, brinquei muito na rua. Fui muito feliz”, conta Filipe Santos. Sempre teve facilidade em se relacionar e fazer amigos, mas aos 14 anos tudo se alterou. “Este foi um ponto de alteração na minha vida. Nem sempre escolhemos bem as pessoas com quem nos damos”, realça. “Andei durante algum tempo desorientado, se assim se pode dizer”, relembra Filipe Santos.
Com 19 anos começou a trabalhar como bagageiro num hotel. Gostava do que fazia e ficou por lá durante uns anos, mas devido a um imprevisto teve de abdicar do emprego.
Uma assistente social recomendou-lhe que fosse à Associação CAIS. “Fui muito bem tratado, mas ainda fui mais bem reencaminhado. A abordagem que tiveram comigo foi extremamente eficaz”, revela. Na instituição frequentou o projeto Play. “Fiquei muito surpreendido. É um projeto inovador, que me permitiu encontrar trabalho na BP. Quando cheguei à CAIS, não estava à espera que fosse assim. É realmente de uma utilidade muito grande”, salienta Filipe Santos. Em relação ao emprego onde está, diz estar muito satisfeito e feliz. “Devo isto à Cais”, afirma.
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